domingo, 2 de setembro de 2012

Sociedade pagã


Ontem descobri algo muito importante. Descobri que o príncipe encantado não tem de ser um rapaz perfeito, nunca teve. Não tem de ser muito bonito, muito inteligente, muito culto, com os mesmos gostos que eu. Não tem de ser aquele anjo que todas as raparigas anseiam por ter, nem  alguém muito popular só por ter nascido com as feições e os tamanhos exactamente perfeitos e com uma riqueza incalculável. Porque é que o príncipe não pode antes ser um plebeu pobre, feio e sujo? Os príncipes tornam-se tão monótonos... Depois de uns tempos deixamos de gostar deles, o amor desaparece, ou o namoro acaba por causa da inveja e do ciúme. Porém, o amor entre uma princesa e um plebeu é bem diferente... É um amor que engloba aventura, paixão, e até um pouco de perigo. Como não podem estar todos os dias juntos, a paixão entre eles torna-se cada vez mais forte até ao ponto de quererem dar a vida um pelo outro. Se um morre, o outro suicida-se. Contudo, tem de ser principalmente um namoro ás escondidas, porque a sociedade pagã não tolera duas pessoas que se amem por causa do interior de cada um. 

Lia.

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