terça-feira, 18 de junho de 2019

Crónicas da morte

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O que é o poeta
senão o fruto da sorte?
O poeta é o profeta
da beleza transcendente,
da beleza que é morte,
da sanguessuga da mente
que arrasta a podridão
pró caderno e pró carvão.

Cheira a peixe podre,
estão mortos em seu redor.
Ela instalou-se no mar
com a esperança do amor.
Mas é morte, morta está,
e escapar não poderá.

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