domingo, 24 de janeiro de 2021

Sailing the Atlantic Ocean


Damn, how it's cold,
The moon is awake
Watching every step, 
Every mistake.

The dasling moonlight
breaths trought the waves.
The ocean is calling
and you have to be brave!

Is the sound of the warriors
Aand their spirits true shine.
May your passage be clear, 
They make sure you'll be fine. 

No mermaid will take
Your body and soul.
No storm will make
On that heard a hole.

Cause you know on the shore
I'll be waiting for you
And I'll pray to the Gods
That our wishes come true.

I'm sure you'll feel alone
But remember the star!
And search om your heart...
I am never too far.

28 - Dec - 2020

The Wings Grow Slowly


 It was given to me
A box full of seeds.
They were stars on their heaven, 
They had their own needs.

So I plant them on earth
With my heart full of joy.
Tomorrow I'll have something
No one can destroy...

The roots start to grow, 
I was expecting a plant.
But against all odds
I got my own dreamland:

What came out of the earth
Was a beautiful feather!
I god myself a bird
And could not ask for better.

But the wings grow slowly, 
That's the beauty of birth.
So, everyday I'll take care
Of this magical earth.

28 - Oct - 2020

One Star


Many times I wondered
What my purpose could be,
Wandering, surrounded
But alone and not free.

I was stuck on the depths
Of an ocean of wars
Without taking steps.
Just me... and the stars.

I realized then
That one comes to me. 
I take my first breath
When that one I see.

Now my purpose is clear.
Is to give and to love
Cause I found on this star
All the dreams from above!

Now I embrace this journey
Without swords and a shield
Cause, if I ever need one
I'll hide naked in a cornfield.

This is not a love poem
Or other cliché common thing.
Is to remind you the importance
That this journey may bring.
And if we separate for some reason...
Stop, read this and sing.

28 - Set - 2020

terça-feira, 18 de junho de 2019

Crónicas da morte

Imagem relacionada 


O que é o poeta
senão o fruto da sorte?
O poeta é o profeta
da beleza transcendente,
da beleza que é morte,
da sanguessuga da mente
que arrasta a podridão
pró caderno e pró carvão.

Cheira a peixe podre,
estão mortos em seu redor.
Ela instalou-se no mar
com a esperança do amor.
Mas é morte, morta está,
e escapar não poderá.

Tinha isto aqui desde há 3 anos atrás para publicar.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Auto retrato II


O tempo é tempo que não liga à gente,
tira, trai, morde, mente.

Trabalha todo o ano o sol
Sofre, luta, treme, forte
e quando o mundo lhe vira as costas
o tempo diz que é tempo de morte.

A luz já é fabricada azeda,
a lua pronta está para seguir.
E o sol todos os dias se eleva
quando o melhor é deixar-se cair.

Não te levantes, musa
para quem te usou.
Não posso tocar bem
se morta já eu estou.


Lia.

Desculpem, não publico aqui à uns anos. Talvez porque pensei que não escrevia suficientemente bem para estar nestas andanças.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Soneto - A rocha




Na planície vazia, longe do mundo
rebola a rocha, sofrendo erosão.
Erodida pelo gelo lá profundo
esquece ela agora a vida e o coração.

No verde o bicho encontra a paz
derrubando ervas, matando flores.
Funesto é o peso que a rocha trás
da àgua das lágrimas e dos amores.

E assim se encontra na existência
do último paraíso perdido da alma
onde a boémia é livre de consciência...

É o selvagem que tem luz
pela vivacidade da deemência
desse seu sonho de não se reduz!

Lia.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Interlúdio




17 Anos fiz hoje. Oh! Os anos da boémia, da esperança transcendente, da espera atormentada por um amor maior. O sonho nas guelras, os futuros insensatos de perdição! As cascatas de saudade que escorrem por entre seu ninho de virgem, as pedras de melancolia do coração que se cravam cada vez mais para fundo, na esperança divida de algum dia alguém o sarar.

Ano de grandes extremos. Parece que amor e morte serão sinónimos, estes irmãos da barafunda. Conseguirei sair eu dos teus braços, mãe, para abraçar o mundo? Poderei ir talvez para um convento, morreria aos olhos da terra… Seria um romeiro perdido à procura de mim mesma. Ou voarei para longe! Por minha vez então ganhar um pouco de liberdade… Mas parece que as asas crescem devagar, se é que algum dia virão a crescer mais do que já estão. Na minha mente esvoaçam aves prateadas, ricas em metal que, mesmo assim, voar pelos prados verdes de meus olhos conseguem elas. São cegonhas buscando família, são pombas buscando paz.

Gaios gemendo por liberdade.

E então e os tubarões, mãe? Ah! Esses não os conheces, não os chegaste tu a conhecer na minha inocente e pueril infância. Esses mais tarde chegaram para comer restos de carne viva da minha alma… Esse drama feito de seda que é pecado… A morte do meu Deus na sua atitude de Zeus insensível e intocável.



Lia.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Escrava da perfeição



E aqui estou, escrava da própria perfeição. Escrava dos números, das letras, da paixão. Das horas de estudo, do tumulto do mar, de esperanças que ardem e de sonhos a naufragar.
Hoje ainda não a vi. Quem? A felicidade, a escrava da boemia. 
Pois! Queria... Queria eu ser Deus, roubado ao horizonte, a noite eterna do amor.
Só que não. Sou demasiado sol ardente que se consome com a própria dor.
Só que sim. Sou brasa de satã pequenina como uma flor.
Sou diva pintada em quadros de embalar, sou atum enlatado em jogos de brincar.
Pois. A magia sempre vem com um preço.
Dança, juventude! Dança que vou esperar... Tu e promessas que não devo tolerar. Dança, beleza! Porque não te exilas também? Tu, paixão... Porque não morres de desdém?...
E tu, espelho? Teu dever era ser um amante leal. Contudo, continuas a fazer-me mal.
Sonho mil amores insensatos, mil estrelas eu quero ter. E olho para ti, céu. Porque não mas dás? Porque serei eu obra de Satanás?
E vou rimando com o vento de lá de fora... Tic-tac, está quase na hora!!
Serei eu ninguém??...A rapariga que tem de ter dezanove a português, que nunca o conseguirá devido a um teste de desasseis e que chora desalmadamente como se não houvesse um amanhã.

A pior escravidão no mais negro coração.

Lia.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Bullying interior



Tenho a chaga do amor, tenho a chaga da vivência.
A antiga canção de dor apaga toda a inocência.
O demónio é a luz, a água vagabunda,
a vodka no inferno e o feitiço de incoerência...

Ó guerra, ó ódio, ó lógica inútil,
mas quem és tu para poderes entrar?
Cortas, secas, vives de fruta mole,
de maldade de outros e de contos de engatar!

Revolto-me contra números e contra ti,
contra a beleza transcendente, sorriso imortal.
Revolto-me contra todo o universo em si...
Revolto-me. Pois não paras de me fazer mal.

A sonata não renasce, não pode renascer
de cinzas do passado que não me deixam viver.
E aqui te peço, lógica, morte. Sê como eu...
Sê o que antes eras: boémia e fria como o céu.

Tal céu onde Deus morre, queimado
pelos gritos de sufoco e por minha dor.
Oh anjo, onde te escondes nesse teu véu?!
Eu quero voltar a ter a minha luz interior!...

Lia.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Nárnia


Finalmente a humanidade eu encontrei. Tiraste-me a apatia, tu e essas tuas sardas que me matam, esses teus olhos cor de mar, um azul incandescente que me sufoca e que arde como duas estrelas em formação. Esses lábios de rosas e de sonhos arrancam a minha utopia, e, cada vez que te vejo ardo no inferno mais profundo do meu olhar.
Oh... E esse cheiro... Exótico! Cessante, selvagem! Escondido na boemia, reflectido na orla do bosque, no cume mais alto da montanha. Esse teu sabor a laranja mascarrada, o toque a floresta desgrenhada. Pois... A sereia anseia por matar e o homem quer ir ao mar. Bosque? Mar? Preciso de ti em todo o lugar.
Então?! Parece que chegámos a Nárnia! No guarda-roupa se esconde a maior emoção. Cor de mel, cor de céu, cor de Deus. O respeito e a paixão e a tua alma de mar, de vento... Dizem que os olhos a comandam, deve ser por isso mesmo que nunca estarás comigo por completo, és demasiado complexo para resistires às forças da gravidade.
Claro... O fado. A nostalgia extridente... O passado é a minha cegueira, a realidade é o sonho. Contudo, o presente está menos ambíguo contigo a meu lado. A estética menos obscena e a política menos fútil de um governo maior. Será por muito tempo?

O heterónimo da Lia.