sábado, 17 de março de 2012

O propósito do amor


Oh amor, que és feio
e filho de maldição!
Devido à tua ânsia pelo medo,
revelas todos os meus segredos,
a minha vida apenas habita no sonho,
e transforma-se na minha perdição.
Só consegues destruir almas com coração.

No entanto, se fores mais do que um simples olhar,
tornas-te na beleza eterna, amor, e pai de salvação.
Ao menos consegues salvar as almar da razão:
uma célula sem núcleo para sobreviver.
Oh carne, que na praga te estás a tornar
e as receitas infernais não paras de escrever.
Uma melodia sem nenhum motivo para tocar.
E a paixão diante dos meus olhos continuas a desfazer.
Oh carne, em que as lágrimas jamais te percorrerão
o inocente sentido do choro do coração.
Um local que apenas despreza os sentimentos.

Oh amor, sincero e desprezado,
por seres filho de maldição,
por seres pai da salvação,
por seres tudo nos melhores momentos.

Lia.

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