domingo, 29 de julho de 2012

Snow White and the Huntsman


Esta é uma nova versão da Branca de Neve inventada por mim. Tem o mesmo título do filme da Kristen Stewart porque se adequa muito bem neste caso, mas não têm nada a ver um com o outro :)

Esta é a historia de um princesa
de uma incondicional e extrema beleza.
Os seus lábios, vermelhos como uma rosa,
a sua face tão branca, a fragrância leve
e os cabelos negros como um corvo
faziam dela a Branca de Neve.

Fora ensinada desde cedo para governar
mas desde cedo que o começou a amar.
Era um pobre rapaz do povo,
ela sabia que juntos não podiam ficar.

Apesar das grandes diferenças,
cresceram na humilde esperança
de um dia casarem em paz,
do rapaz ao reino ganhar a confiança.

Até que um dia, os doces lábios da rainha
escureceram para sempre, e o rei
deixou-se encantar por uma víbora
que no reino implantou a sua lei.

A nova líder matou o pobre rei
e aprisionou a sua preciosa.
7 anos Branca de Neve esteve presa,
mas, aos seus encantadores 18 anos
tornou-se perfeitamente bela e formosa.

A madrasta, ao  finalmente constatar
que Branca tinha atingido a maturidade,
ao reflexo perguntou: "Espelho meu,
haverá alguém mais bonita do que eu?"

"Lamento informar-te meu amanhecer...
Infelizmente, meu néctar do doce viver,
aquela com rosas em vez de lábios, branca
pele, cabelos de corvo, a face
da mais bela te arranca..."

Com a triste e cruel resposta,
a víbora tomou uma decisão.
Ao caçador pediu lealdade
e de Branca o seu tenro coração.
Contudo, apesar de todos os avisos,
o pobre homem caiu em tentação.
Em vez de pedir uma exuberante riqueza,
preferiu ficar com a grande e velha paixão.

E assim protegeu a sua princesa.

Passaram dias juntos, os amantes
trágicos do curioso destino,
(apesar de tudo, ele prometeu
amá-la para sempre quando era menino,
quando o primeiro beijo dela colheu)
e encontraram uma pequena casinha.

Bateram à porta, mas ninguém
estava em casa, ninguém compareceu.
Até que, por detrás do casal
um pequeno rapaz apareceu.

Era um anão, e atrás dele
estavam mais seis companheiros.
Ao terem descoberto quem era Branca,
foram simpáticos e muito hospitaleiros.

Ao longo do tempo, os sete anões
foram sentindo uma estranha sensação.
A princesa despertou neles
uma quente e proibida paixão.

Os vermelhos lábios da rapariga
faziam os seus olhos palpitar.
Sempre que podiam, o mundo paravam
para ela ao natural poderem imaginar.

Mas, apesar da feliz vida que viviam,
essa felicidade teve de acabar.
A rainha descobriu que Branca estava viva,
e imediatamente partiu para a matar.

Aprisionou os anões, e com um som vitorioso
disse que não mais os incomodava
se uma maçã a Branca dessem a comer
para ela ao veneno não sobreviver.

As pobres criaturas aceitaram, mas não
com a intuição que ela lhes tinha dado.
Ao maior rival deram a maçã, e o caçador
mergulhou no sonho que não lhe estava destinado.

Branca de Neve ficou a salvo,
mas não com o desejo de viver.
Sentia-se sozinha e desesperada
ao senti-lo lentamente morrer.
E aí, os anões finalmente perceberam
que não deviam de tê-la deixado sofrer.

Enfim... para a alegrarem, descobriram
uma moderna maneira de o salvar:
para eles terem um final feliz,
Branca tinha de o beijar,
porque só com o beijo do verdadeiro
amor, ele conseguia acordar.

E assim foi, ele acordou
para toda a eternidade a amar.
Sem mais demoras, um exército juntaram
e o castelo da víbora tomaram.
Branca recuperou o seu trono
e meses mais tarde se casaram.

Viveram felizes para sempre,
porque juntos a morte superaram.

Lia.

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