O tempo é tempo que não liga à gente,
tira, trai, morde, mente.
Trabalha todo o ano o sol
Sofre, luta, treme, forte
e quando o mundo lhe vira as costas
o tempo diz que é tempo de morte.
A luz já é fabricada azeda,
a lua pronta está para seguir.
E o sol todos os dias se eleva
quando o melhor é deixar-se cair.
Não te levantes, musa
para quem te usou.
Não posso tocar bem
se morta já eu estou.
Lia.
Desculpem, não publico aqui à uns anos. Talvez porque pensei que não escrevia suficientemente bem para estar nestas andanças.
Bem, com um talento destes provavelmente subestimaste-te.
ResponderEliminarEscreves suficientemente bem e tocas muitíssimo bem ! Confia mais em ti! :)
ResponderEliminarMuito bom o teu poema...
ResponderEliminarUm pouco gótico, mas também por isso muito interessante.
Deves continuar a escrever.
Não subestimes o teu talento que até parece mal... :)
Keep going!
Margarida