Sempre algo vejo que se entristece ao se aproximar,
algo que faz o meu mundo se desmoronar,
algo que nunca senti na minha querida infância:
um sentimento horrível chamado distância.
Observo-a entranhar-se cada fez mais no coração
depois de um dia de trabalho e de muita paixão...
O que por ele eu sinto? Será mais que amizade?
Só sei que nada sei, apenas me dói tanta saudade.
Chego a casa desolada, por não mais com ele estar,
por ter de aguardar mais uma eternidade, apesar
de serem só mais 12 horas, 12 horas de ganância...
É simplesmente o que me faz esta maldita distância!
Mesmo assim, sei que de mim se lembrará,
e, apesar do dia infelizmente ter chegado ao fim
perdurará sempre na minha mente a grande necessidade
do seu sorriso compor e avivar... a pura saudade.
E agora? Se nem com ele falo muito que hei-de fazer?
Só sei que nem nos sonhos o consigo esquecer
porque a sua voz me acompanha em qualquer circunstância,
perfurando, amolgando esta doentia distância...
Oh! Maldita sejas infernal ansiedade!
Adorava saber o porquê de tanta saudade!
Lia.
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